dc.description.abstract | O trabalho aborda as contradições do processo urbano que a cidade de São Paulo gera, proporcionando um grande questionamento e, consequentemente, uma discussão sobre a criação arquitetônica. A contradição presente no território paulistano reflete uma nova dinâmica urbana, de um lugar altamente flexível, variado e heterogêneo, devido à multiplicidade de funções programáticas na construção de um território complexo. Os projetos configuram-se como processo de transformação e interação entre sujeito, arquitetura e lugar. O trabalho é entendido como um processo temporal, no qual os espaços livres dão lugar à configuração híbrida, com característica de mobilidade e comunicação, cuja composição programática é um convite a (re)significação do lugar. Os programas estabelecidos para cada módulo definem ações e atividades mutáveis à própria geometria dos projetos, como instrumento de uso e densidade que imprime uma nova velocidade e multiplicidade em prol da reutilização das estruturas urbanas históricas presentes no território. Além da reativação do patrimônio existente, que permanece como testemunho da memória na borda ferroviária, do potencial das infra-estruturas em movimento e da comunicação que auxiliam nas condições de acessibilidade e adaptabilidade na intervenção do espaço urbano. | pt_BR |