dc.description.abstract | Concursos de arquitetura têm sido cada vez mais divulgados e reconhecidos em todo o mundo. O aumento do número de realizações de concursos e da construção dos projetos, em especial na Europa e nos Estados Unidos, revela o potencial de construção e reconstrução do pensamento arquitetônico e da idéia de cidade, além de apresentar novas tecnologias e materiais. Tais competições podem, também, ser utilizadas como instrumentos de discussão, desenvolvimento e educação da arquitetura. Em países onde os concursos foram institucionalizados há algum tempo, pode-se perceber um amadurecimento da arquitetura nacional e uma compreensão maior do espaço de intervenção na cidade. Surgidos em 1988, os concursos Europan estimulam a discussão arquitetônica e urbana a respeito dos novos modos de morar e das novas formas de urbanidade. Sua relevância se deve, sobretudo, à sua inovação e à grande porcentagem de projetos construídos, contribuindo para a evolução e a disseminação das idéias ali apresentadas. Desde a primeira versão do concurso foram construídos mais de 180 projetos, distribuídos em 12 países. Apesar de não suprir a demanda significativa de moradias, o Europan estimula, de maneira turbilhonar, o debate sobre as cidades européias, suas áreas urbanas consolidadas e a qualidade das habitações coletivas. Este artigo procura esclarecer os métodos de desenvolvimento do concurso e, desse modo, propor novas ideias para a elaboração de concursos de arquitetura, entendidos como instrumentos de ensino e pesquisa. | pt_BR |