dc.description.abstract | RESUMO Pode-se aprender a fazer dialogar formalmente o novo com o antigo dos sítios históricos sem incorrer em pastiche? A disciplina Intervenções em sítios históricos da UFPE há dez anos exercita esse aprendizado e, na realidade desta escola de raízes modernistas, a experiência se mostra difícil, embora rica. Atualmente, o aprendizado do “projeto” vem sendo motivo de grandes reflexões e percebe-se, já, que o ambiente do “atelier”, por variados motivos, não é satisfatório para que o aprendiz domine os significados que garantem a criação da arquitetura. Mais difícil se torna quando o problema a enfrentar é o do diálogo formal entre o novo e o antigo, pois, se dos métodos de abordagem faz parte o estudo dos tipos arquitetônicos encontrados em cada sítio, pressupõe-se que ele seja básico para a ação projetual. Ora, se o “atelier” – e, conseqüentemente, o currículo – se apresenta insuficiente para aprender arquitetura, que requer no mínimo, domínios vinculados a sensos tais como o de distância, profundidade, proporção, e, inclusive, daqueles que envolvem a capacidade de compor hoje pouco exercitada, viabilizar um diálogo entre linguagens formais dos diversos tipos que a arquitetura veio historicamente assumindo e negando, é tarefa ainda mais árdua. As primeiras academias de arquitetura não exercitaram a pesquisa livre da forma como puderam fazê-lo as primeiras academias de pintura, escultura e de ciência, porque essa liberdade já havia sido tolhida quando elas surgiram. A Bauhaus buscou-a muito mais no aprendizado medieval, até porque seus fundamentos calcavam-se no “fazer aprendendo”. A estrutura livresca atual demonstra que uma conjunção de teorias e práticas e de conhecimento das capacidades sensíveis do aprendiz são imprescindíveis para que este diálogo possa ser aprendido. ABSTRACT Can it be learned how to dialogue formally the new with the old in the historical sites without incurring in pastiche? The discipline Interventions in historical sites offered by Architectural Course at the Federal University of Pernambuco, after ten years, exercises that learning and, in the reality of this school of modernist roots, the experience is quite difficult, although rich. Nowadays, the learning of the "project" is being a motive of great reflections and it is already noticed, that the atmosphere of the "studio", for varied reasons, is not satisfactory for the apprentice to dominate the meanings that guarantee the creation of the architecture. More difficult it is when the problem to face is the formal dialogue between the new and the old, because, if among the methods to use is included the study of the architectural types found at each site, one can presupposed that it is basic for the action of projecting. Now, if the "studio" - and, consequently, the curriculum - comes insufficient to learn architecture, that requests at least, domains linked to such senses as the one of distance, depth, proportion, and, besides, of those that involve the capacity to compose, today little exercised, to make possible a dialogue among formal languages of the several types that the architecture was assuming historically and denying, it is task still more arduous. The first architecture academies didn't exercise the research free from the form, as it was made by the first painting academies, sculpture and of science, because that freedom had already been impeded when they appeared. Bauhaus looked for it much more in the medieval learning, especially because their foundations were stepped in "learning by doing". The current bookish structure demonstrates that a conjunction of theories, practices and of knowledge of the apprentice's sensitive capacities are indispensable in order to make this dialogue can be learned. | pt_BR |