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dc.contributor.authorStumpp, Monika
dc.date.accessioned2021-08-03T01:06:10Z
dc.date.available2021-08-03T01:06:10Z
dc.date.issued2007-10-01
dc.identifier.isbn978-85-60188-07-9
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/387
dc.description.abstractRESUMO A relação entre passado e presente, a correta medida entre preservar e renovar, e acima de tudo como fazê-lo, sempre foram questões importantes e controversas, desde os trabalhos de Viollet-le-Duc e John Ruskin, ainda no século XIX. É uma problemática complexa que dá margem a interpretações equivocadas, oscilando entre a tradição saudosista e o progresso renovador exigindo profissionais capacitados e atitudes determinadas. Neste contexto, foram realizados na Europa nos últimos anos, uma série de planos e programas destinados à reabilitação e recuperação de áreas urbanas que passaram por diferentes processos de deteriorização e degradação. Dentre estes, é marcante o projeto para a área da Potsdamerplatz, em Berlin, uma das maiores reestruturações urbanas dos últimos anos. Na década de 1990, Berlin tornou-se um importante ponto de ligação entre a parte ocidental e oriental da Europa. A nova capital da Alemanha representou uma das mais importantes faces da arquitetura e do planejamento urbano do final do século passado e início deste, concentrando um grande número de investimentos urbanos em operações de preservação, reestruturação e transformação. Operações que significaram construir uma cidade dentro da cidade existente, respeitando a estrutura do quadro delineado pela história ou, por último pela parte mais dividida; no caso de Berlin, pela história da cidade no século XIX (Secchi, 1999). O primeiro grande concurso organizado para este novo contexto, selecionou a área circundante das praças Potsdamer e Leipziger. Situada na maior fenda do muro e, antes disso, um dos lugares mais devastados pela Segunda Grande Guerra, a Potsdamerplatz poderia estimular, assim como outros lugares de Berlin, uma operação que fosse ao mesmo tempo de mudança e aproximação, reintegrando as duas partes da cidade, restabelecendo a centralidade que era notável nas décadas de 1920 e 1930 e removendo o que causou destruição e divisão. O projeto vencedor foi apresentado pela equipe do arquiteto italiano Renzo Piano (1937-), que além de definir o plano geral manteve a coordenação dos projetos do time formado pelos demais arquitetos: Arata Isosaki, H.Kollhof, Rafael Moneo, Richard Rogers e O. M. Ungers. A idéia principal era de concentrar os elementos em torno a uma praça, valorizando e contrastando as funções culturais e comerciais, o curso d’água e o parque. Desta maneira, o projeto buscou transformar a área em uma pequena cidade, agregando não só funções tipicamente urbanas, como residências e espaços públicos e privados, mas colocando a praça como um elemento de aglutinação. Previu não só apenas a recuperação urbanística, mas também a reabilitação de alguns edifícios que restaram, como o conjunto do Kulturforum de Mies Van der Rohe (1968) e a Biblioteca Nacional de Hans Scharoun (1967). O cuidado com que Renzo Piano teve no estudo dos volumes, no assessoramento aos demais arquitetos, na padronização dos materiais, no tratamento das cores nas fachadas e na distribuição das atividades nas edificações, produziu espaços domésticos e familiares, capazes de atrair um grande público. Exemplos de atitudes determinadas, que mostram como os programas de reabilitação de áreas urbanas atuais podem interagir com o contexto existente, e sobretudo com a história da cidade e do local. ABSTRACT The relation between passed and present, the correct measured between preserving and renewing, and all as to make it, had always been important questions, since the works of Viollet-le-Duc and John Ruskin, still in century XIX. It is a problematic complex that gives a mistake of interpretations, oscillating between the tradition and the progress, demanding able professional and definitive attitudes. In this context, they had been carried in Europe in recent years, a series of plans and programs destined to the whitewashing and recovery of urban areas that had passed for different processes of deterioration and degradation. Amongst these, is important the project for the area of the Potsdamerplatz, in Berlin. In the decade of 1990, Berlin became an important point of linking between the occidental and oriental part of Europe. The new capital of Germany represented one of the most important faces of the architecture and the urban planning of the end of the last century and beginning of this, concentrating a great number of urban investments in operations of preservation, reorganization and transformation. Operations that they had meant to inside construct a city of the existing city, respecting the structure of the picture delineated for history or, finally for the divided part more; in the case of Berlin, for the history of the city in century XIX (Secchi, 1999). The first great competition organized for this new context, selected the area surrounding of the squares Potsdamer and Leipziger. Situated in the biggest crack of the wall and, before this, one of the places that were more destroyed by the Second Great War, the Potsdamerplatz could stimulate, as well as other places of Berlin, an operation that was at the same time of change and approach, reintegrating the two parts of the city, reestablishing the centrality that was notable in the decades of 1920 and 1930. The winning project was presented by the team of Italian architect Renzo Piano, that defining the general plan and kept the coordination of the projects of the teams formed for the others architects: Arata Isosaki, H.Kollhof, Rafael Moneo, Richard Rogers and. M. Ungers. The main idea was to concentrate the elements in lathe to a square, being valued and contrasting the cultural and commercial functions, the water course and the park. In this way, the project searched to not only transform the area into a small city, adding typically urban functions, as public and private residences and spaces, but placing the square as a agglutination element. It not only foresaw only the recovery urbanística, but also the whitewashing of some buildings that had remained, as the Kulturforum de Mies Van der Rohe (1968) and the National Library of Hans Scharoun (1967). The care with Renzo Piano had in the study of the volumes, in the standardization of the materials, the treatment of colors in the façades and the distribution of the activities in the constructions, produced spaces domestic and familiar, capable to attract a great public. Examples of determined attitudes, that show as the programs of whitewashing of current urban areas can interact with the existing context, and over all with the history of the city and the place.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherPROPAR/UFRGSpt_BR
dc.subjectPotsdamerplatzpt_BR
dc.subjectReestruturaçãopt_BR
dc.subjectPlanejamento Urbanopt_BR
dc.titlePotsdamerplatz: reestruturação urbana em Berlinpt_BR
dc.typeArticlept_BR


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