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dc.contributor.authorRibeiro, Alessandro
dc.date.accessioned2021-08-03T00:45:25Z
dc.date.available2021-08-03T00:45:25Z
dc.date.issued2007-10-01
dc.identifier.isbn978-85-60188-07-9
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/352
dc.description.abstractRESUMO O centro Histórico de São Paulo, contido no primeiro perímetro de irradiação do Plano de Avenidas concretizado por Prestes Maia (2), passou por uma intensa verticalização a partir dos anos 30. Uma estrutura viária e fundiária que remonta às origens coloniais foi transformada e ampliada rapidamente. Uma trama, um tecido foi constituído ao longo do tempo, nos moldes de uma cidade tradicional; guardando ainda as marcas da geografia, da história. Em paralelo desenvolveu-se a partir das vanguardas dos anos 20 o movimento moderno: com seu ideário, preceitos e proposições. Seus desdobramentos podem ser observados no Centro Histórico de São Paulo. Mas ali, aquilo que se pode chamar de estilo moderno no Brasil, conviveu em seu nascimento com outros estilos que se não são modernos na linguagem, o eram parcialmente nas técnicas construtivas e no manuseio programático. No decorrer das décadas seguintes uma predominância em favor do estilo moderno3 veio a se concretizar. Entretanto, este moderno que ali se edificou nasceu impuro e suas formas são muito atreladas às tramas da cidade tradicional: para esta arquitetura moderna as preexistências urbanas a conformaram fortemente. Os traços da linguagem moderna lá estão, mas modificados, contaminados. Este texto é uma primeira aproximação em torno da tese de que o moderno construído no centro histórico de São Paulo trás consigo ambigüidades e contradições de origem que o afastam em demasia dos ideais manifestados nas vanguardas históricas: das concepções de cidade ao manuseio de uma linguagem. O moderno já nasce como forma difícil, adaptada e pragmática: nasce no jogo da lei e dos interesses, nasce tópico. Se por um lado a linguagem contamina-se e afasta-se das idealidades, por outro lado, é rica em lidar com as circunstâncias topológicas, tipológicas e formais encontradas na cidade tradicional. O texto de referência é “La crisis del Obejto: dificultades de textura” de Colin Rowe e Fred Koetter. Deste texto são extraídas algumas questões chaves que ajudam a delinear e demarcar alguns preceitos da arquitetura moderna, que de alguma forma são tópicos de análise para descrever a arquitetura moderna que se fez no centro histórico de São Paulo: o texto estabelece conceitos esclarecedores acerca de dois modelos de cidade: a moderna e a tradicional. Na seqüência, se faz um curto relato da formação do centro histórico procurando ler os aspectos essenciais de sua formação: geografia e história. No fechamento, a partir de alguns edifícios modernos, procura-se esboçar e relacionar algumas questões, retiradas dos textos referenciais, em torno do edifício isolado, da cidade moderna e tradicional, da forma e da linguagem, destes edifícios construídos em um tecido histórico: formas difíceis.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherPROPAR/UFRGSpt_BR
dc.titleEdifícios modernos no centro histórico de São Paulo: dificuldades de textura e formapt_BR
dc.typeArticlept_BR


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