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dc.contributor.authorLara, Fernando
dc.date.accessioned2021-08-03T00:44:13Z
dc.date.available2021-08-03T00:44:13Z
dc.date.issued2007-10-01
dc.identifier.isbn978-85-60188-07-9
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/350
dc.description.abstractRESUMO A idéia de re-arquitetura e re-qualificação trás a tona a antiga mas ainda bastante atual pergunta de Carlos Nelson Ferreira dos Santos: como incorporar na equação do urbanismo e da arquitetura os milhões de edifícios ditos “informais” que formam a grande maioria das nossas cidades? Me parece que qualquer discussão abrangente sobre re-qualificação dos espaços existentes precisa necessariamente incluir a porção não-projetada da cidade. Mas como discutir estratégias de intervenção e re-uso se tampouco sabemos como enquadrar tais estruturas no processo tradicional de projeto? De que forma pode o estudo do projeto ser útil ao entendimento dos espaços não-projetados? Este artigo busca entender a lógica geradora dos espaços ditos “informais” de maneira a contribuir para um possível dialogo entre o formal e o informal. Partindo do principio de que existe sim uma lógica projetiva na cidade informal, embora significativamente distinta da lógica do projeto tradicional, este trabalho pretende fazer colidir as duas lógicas distintas em busca de um denominador comum que permita a contaminação de um pelo outro. De todas as definições das palavras formal e informal a mais desafiadora para arquitetura é a idéia de formal como algo que tem a aparência mas não a substância. Enquanto o formal diz respeito a ordem aparente, o informal se refere à aparente desordem. Ao contrário desta insuficiente definição de informal, este trabalho propõe examinar a lógica forma da cidade dita informal não pela sua aparente desorganização mas sim pela sua substantiva ordem baseada na necessidade e disponibilidade de matéria e espaço apesar da ausência de desenho. Dados do IBGE (PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio e Censo 2000) revelam que já estamos perto de 50 milhões de domicílios dos quais pelo menos a metade são resultado da construção dita informal, ou seja, não resultante de um projeto, por mais simplificado que seja. Se metade (ou mais) dos espaços existentes no Brasil não foram edificados seguindo nenhuma forma de desenho, de que maneira deveriam o ensino e a pesquisa em projeto abordarem esta outra lógica construtiva? O presente trabalho parte então do diagrama Dom-ino como se fora um DNA comum tanto as edificações ditas formais quanto às informais de forma a buscar entender as distintas (ou nem tanto) lógicas projetuais das duas metades do ambiente construído no Brasil. ABSTRACT The ideas of re-architecture nadre-qualification bring back to the surface the old but still current argument of Carlos Nelson Ferreira dos Santos: How should we incorporate in the urban equation the millions of “informal” buildings that makes the majority of our cities? I believe that any debate about re-qualification should necessarily include the non-designed portions of the city. But how can we to discuss intervention strategies if we do not know yet how to frame such structures in the traditional processes of design? How can our design processes be used to the understanding of spaces which were not designed in the traditional sense? This paper aims at understanding the generative logic behind those “informal” spaces, hoping to contribute for a possible dialogue between the formal and the informal. Departing from the idea that there is indeed a logic behind the informal city, although significantly different from our traditional design process, this article intends to do to collide both logics in search of a common denominator.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherPROPAR/UFRGSpt_BR
dc.subjectDom-inopt_BR
dc.subjectFavelapt_BR
dc.subjectCidade Informalpt_BR
dc.titleDom-ino na favela, ou a forma do informal.pt_BR
dc.typeArticlept_BR


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