Show simple item record

dc.contributor.authorReis, Antônio
dc.date.accessioned2021-08-03T00:31:01Z
dc.date.available2021-08-03T00:31:01Z
dc.date.issued2007-10-01
dc.identifier.isbn978-85-60188-07-9
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/327
dc.description.abstractRESUMO O objetivo deste artigo é discutir as relações estéticas formais e simbólicas entre a Pirâmide do Le Grand Louvre, em seu estilo moderno, e o Museu do Louvre antigo, em seu estilo clássico, que constituem o maior museu de arte do mundo. Também, são explorados, antes e após a Pirâmide, o uso dado à praça do Louvre, a Cour Napoleón, e ao seu espaço interno, a clareza de acesso ao museu e a facilidade de orientação espacial no seu interior, e o papel do museu como referencial urbano e elemento constituinte da imagem de Paris. Museus têm se tornado um dos mais, senão o mais privilegiado dos tipos arquitetônicos quanto à função. Como locais de aquisição de conhecimento e apreciação estética através de obras de arte, os museus devem fornecer ao público os meios necessários para tal. Provavelmente, a Pirâmide do Le Grand Louvre, seja o mais conhecido e o mais ambicioso dos grandes projetos que fizeram parte do programa do antigo presidente francês François Mitterrand de produção de monumentos modernos que simbolizassem o papel central da França nas artes, política, e economia mundial no final do século vinte. O projeto tinha como objetivo reorganizar o museu e disponibilizar os espaços e equipamentos necessários para o funcionamento de um grande museu urbano, oferecendo aos visitantes uma recepção centralizada e abrindo-se para a cidade através da Pirâmide. Esta, o símbolo do projeto e a entrada principal, é formada por um intrincado e engenhoso conjunto de triangulações com conexões, hastes e cabos metálicos que sustentam os painéis de vidro em forma de losango, caracterizando uma textura. Contudo, visões conflitantes existem ou existiram sobre a adequação da adição realizada ao antigo Museu do Louvre na forma da Pirâmide do Le Grand Louvre, realizada de 1983 a 1993 pelo arquiteto Ieoh Ming Pei. Controvérsias surgiram já na sua apresentação, muitas das quais, provavelmente, em função do fato de que qualquer inserção seria considerada abominável por aqueles que sustentam como sagrado e intocável a integridade da presença clássica do Louvre, e talvez, também em relação à idéia de profanação associada à própria Pirâmide que estaria sendo conspurcada ao ser localizada junto ao antigo Louvre. Entretanto, parece que o tempo tem reduzido as críticas à Pirâmide do Le Grand Louvre e salientado as suas qualidades arquitetônicas e urbanas. Por exemplo, a Pirâmide tem sido considerada por alguns como um legado extraordinário de Pei ao modernismo e sua simplicidade e transparência tem sido ressaltada como uma solução adequada, estabelecendo, sem ser agressiva e tampouco submissa, um contraste e um complemento disciplinado em relação ao Louvre clássico. Neste sentido a discussão dos aspectos propostos, com base na literatura sobre estética e uso dos espaços, sobre museus e o próprio Louvre, além das observações realizadas in loco, sugere, por exemplo, que, em muito, a Pirâmide do Le Grand Louvre vem a contrariar os seus detratores, caracterizando-se como uma intervenção moderna que coexiste com a pré-existência clássica, valorizando a identidade de ambos e qualificando o Louvre como um museu do século XXI. ABSTRACT The objective of this paper is to discuss the formal and symbolic aesthetic relationships between the Pyramid in the Grand Louvre, in its modern style, and the old Louvre Museum, in its classic style, that constitutes the largest art museum in the world. Additionally, the use given to the Louvre quadrangle, the Cour Napoleón, and to its internal space, the intelligibility of access to the museum and the easiness of spatial orientation in its interior, and the role of the museum as urban landmark and an element constituent of the image of Paris, are explored before and after the Pyramid. Museums have become one of the most or the most privileged architectonic type regarding function. As places of acquisition of knowledge and aesthetic enjoyment through works of art, museums have to deliver to the public the necessary means for that. Probably, the Pyramid of the Grand Louvre, is the most well known and the most ambitious of the grand project that were part of the program of the previous French president François Mitterrand of modern monuments production that symbolize the central role of France in the arts, politics, and world economy at the end of the twenty century. The project objective was to reorganize the museum and deliver the necessary spaces and equipments for the functioning of a great urban museum, offering visitors a centralized reception and opening to the city trough the Pyramid. This, the symbol of the project and the main entrance, is constituted by an intricate and ingenious ensamble of triangulations with metal connections, rods and cables that support the glass panels in lozenge form, characterizing a textured composition. Nevertheless, there are or there were conflicting visions regarding the adequacy of the addition made to the old Louvre Museum in the form of the Pyramid of the Grand Louvre, realized between 1983 and 1993 by the architect Ieoh Ming Pei. Controversies existed emerged yet in its presentation, many of which probably due to the fact that any intervention would be considered abominable by those who sustain as sacred and untouchable the integrity of the Louvre classical presence, and perhaps, also in relation to the idea of profanation associated to the pyramid, that would being violated when located closed to the old Louvre. However, it appears that time has reduced the critics to the Pyramid of the Grand Louvre and highlighted its architectural and urban qualities. For example, the Pyramid has been considered by some people as an extraordinary legacy from Pei to the modernism and its simplicity and transparency have been emphasized as an adequate solution, establishing a contrast and a controlled complement to the classical Louvre, without being aggressive nor submissive. In this sense the discussion of the proposed aspects, based on the literature about the aesthetics and use of spaces, about museums and the Louvre itself, besides the observations made in loco, suggest, for example, that the Pyramid of the Grand Louvre contradicts its detractors in relation to many aspects, characterizing itself as a modern intervention that coexists with the classical pre-existence, valuing the identity of both and qualifying the Louvre as a museum of the twenty first century.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherPROPAR/UFRGSpt_BR
dc.subjectMuseupt_BR
dc.subjectPirâmide do Le Grand Louvrept_BR
dc.subjectArquitetura Modernapt_BR
dc.titleA PIRÂMIDE MODERNA DO LE GRAND LOUVRE E O MUSEU CLÁSSICO DO LOUVREpt_BR
dc.typeArticlept_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record