dc.description.abstract | A defesa do espaço público é aqui entendida como princípio básico para a atuação docente, centrada na compreensão desta dimensão em relação à cidade, fundamental para a formação do arquiteto e urbanista dentro da universidade pública. O presente artigo versa sobre a importância de uma cultura de projeto ainda a sedimentar-se, sendo central o papel das escolas na produção do conhecimento e reflexão crítica sobre a cidade, a condição humana e o seu habitat. A integração do ateliê de projeto ao ateliê de urbanismo é apontada como primeiro passo para revermos a situação atual do ensino de arquitetura e urbanismo na UFSC, a partir da noção de ATELIÊ INTEGRAL, e redefinirmos a partir daí a participação da área de tecnologia, que tende a traçar um caminho independente e descompromissado com as práticas de ateliê. Este artigo faz referência à condição do “artista-projetista” e aos ciclos próprios à criação, bem como fala da necessidade de um projeto pedagógico que organize o trabalho docente em um conjunto articulado de saberes e práticas, atento à expressão individual e coletiva, tanto quanto à desejável qualidade de desenho. O texto encerra destacando uma experiência no ateliê de projeto, com duração de um ano, na qual foram aplicadas seis estratégias pedagógicas para o ensino de projeto, possível graças à coerência dos conteúdos encadeados nas duas disciplinas consecutivas. Neste processo, as pesquisas intuitivas, analíticas e sistêmicas, integradas às estratégias adotadas, alimentaram o processo criativo e auxiliaram a dar forma ao desenho da arquitetura na cidade. | pt_BR |