dc.description.abstract | Uma significativa parcela de intervenções urbanas e arquitetônicas realizadas nos sítios históricos sob proteção no âmbito federal patrimonial no Brasil, demonstram a prática recorrente de intervenções em áreas de reconhecido valor patrimonial ainda baseadas em uma visão oitocentista do restauro. Nessas intervenções prevalece a visão de que é necessário garantir a sua “feição primitiva”, sua “identidade” a partir, predominantemente, da afirmação de seus aspectos formais, definidos como elementos caracterizadores de uma determinada época e determinado lugar, atentando assim contra a autenticidade de importantes conjuntos urbanos que fazem parte de nosso patrimônio cultural nacional. Dentro da mesma fixação por conjuntos formais homogêneos, podemos citar também outro movimento que tem se proliferado na cidade contemporânea: a criação de cenários completos, conjuntos que nunca existiram, seguindo características formais de períodos históricos já passados. A transformação da cidade em um grande espetáculo torna-se ainda mais preocupante quando estes cenários se incorporam a estrutura das cidades e passam a ser utilizados como “verdadeiros” centros históricos contemporâneos.Este será o nosso foco no presente artigo, utilizando como estudo de caso a Praça da Convivência no “Corredor Cultural” em Mossoró-RN. | pt_BR |