dc.description.abstract | Este artigo analisa a relação existente entre os moradores de um condomínio vertical criado como parte do programa ‘Minha Casa Minha Vida’ e seu local de moradia, com ênfase para sua satisfação, adaptação e acomodação. Para tanto foram consideradas as condições vivenciadas anteriormente - em casas alugadas e em possíveis condições de precariedade – e, principalmente, o surgimento do sentido de lar. O objeto de estudo foi o condomínio vertical Waldemar Rolim, no bairro Vale do Sol, na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, composto por 31 blocos de quatro pavimentos, com quatro apartamentos por andar, totalizando 496 unidades habitacionais. Além de walkthrough e visita técnica, foi realizada observação de comportamentos e aplicação de questionário a 80 moradores, os quais deveriam ter mais de um ano de residência no local. Os resultados mostram que apesar da avaliação técnica ter sido insatisfatória, em especial com relação à qualidade construtiva e às condições de manutenção, os moradores se mostram satisfeitos com a moradia demonstrando apego a ela, sentimento que se expande até o entorno imediato, porém não atinge o conjunto como um todo, o que dificulta o cotidiano do empreendimento. | pt_BR |