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dc.contributor.authorFerraz, Valéria
dc.contributor.authorTrigueiro, Edja
dc.contributor.authorTinoco, Marcelo
dc.date.accessioned2021-08-09T22:41:36Z
dc.date.available2021-08-09T22:41:36Z
dc.date.issued2007-10-01
dc.identifier.issn9,79E+12
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/1461
dc.descriptionTrabalho publicado nos Anais do Seminário Projetar 2007 - Porto Alegrept_BR
dc.description.abstractEste artigo discute possibilidades e limitações do uso do turismo cultural no processo de revitalização da Ribeira – um dos bairros que compõem o centro antigo da cidade de Natal, RN. Tomando como ponto de partida o Plano de Reabilitação de Áreas Centrais – Projeto Ribeira1 e as intervenções físicas que estão ocorrendo no bairro e na cidade, tenciona-se discutir: (1) a tendência atual de transformação dos centros antigos em locais de memória; (2) a relação de dependência entre turismo cultural e conservação do patrimônio arquitetural; (3) possíveis efeitos de intervenções físicas correntemente em processo de implementação na cidade sobre a conservação do conjunto edificado; (4) propostas recentes para incrementar a valorização Turístico-Cultural da Ribeira; Dotada de forte apelo cultural e natural reforçados pela presença de uma expressiva concentração de edifícios pré-modernistas e modernistas2, de equipamentos culturais tradicionais da cidade, de paisagens naturais (o “famoso” pôr do sol do rio Potengi), e pela imagem de local antigo percebida pelos natalenses3, a Ribeira, desde 1984, faz parte da Zona Especial de Preservação Histórica4. Mas, apesar de esforços visando ampliar o debate sobre o destino da Ribeira e de ações pontuais nesse sentido a Ribeira não atingiu a valorização desejada nem em termos imobiliários, nem como centro histórico. Com uma predominância de uso de serviços e comércio que atendem basicamente às necessidades do Porto de Natal e das instituições públicas5 ali localizadas, o bairro possui atualmente um número irrisório de residências e os que ali residem são incapazes financeiramente de dar a manutenção adequada às construções centenárias que resistem à ação do tempo. A cidade de Natal tem o turismo como sua principal fonte de renda6. As Políticas Regionais de Turismo no NE, iniciadas na década de 80, tiveram o respaldo do poder público federal para o desdobramento da atividade em duas vertentes: uma política de Megaprojetos Turísticos e um Programa de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR – NE. Os projetos realizados até hoje visam apenas o único ramo do setor turístico desenvolvido na cidade, o Turismo de Lazer ou também chamado Turismo de Sol e Mar. Estudos desenvolvidos desde 1999 demonstram que a presença de uma segunda ponte sobre o rio Potengi7, a ponte Newton Navarro, ora em fase final de construção, somada às intervenções físicas na região, poderão aumentar consideravelmente o fluxo viário na Ribeira, sobretudo aquele resultante do circuito turístico de sol e mar. Para que uma região se consolide como turística é preciso que haja, além dos atrativos históricos ou naturais, uma infra-estrutura de apoio ao visitante, já que, “somente configurar-se como potencial turístico não lhes dá a primazia de desenvolver o turismo como atividade econômica”8. Argumenta-se que, para a implantação dessa infra-estrutura sem perda irreversível do caráter ambiental da Ribeira, é necessário promover a reciclagem de edifícios pré-modernistas e modernistas, hoje, na maioria, subutilizados ou desocupados.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherPROPAR/UFRGSpt_BR
dc.subjectTurismo Culturalpt_BR
dc.subjectÁreas Centraispt_BR
dc.subjectRevitalizaçãopt_BR
dc.subjectSítios Históricospt_BR
dc.titleTurismo Cultural e Revitalização de um Centro Antigo: reciclando arquitetura pré-moderna e modernapt_BR
dc.typeArticlept_BR


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