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dc.contributor.authorVeloso, Maisa
dc.contributor.authorVieira, Natalia
dc.date.accessioned2021-08-08T18:54:23Z
dc.date.available2021-08-08T18:54:23Z
dc.date.issued2009-09-01
dc.identifier.issn9,79E+12
dc.identifier.urihttp://projedata.grupoprojetar.ct.ufrn.br/dspace/handle/123456789/1340
dc.descriptionTexto publicado nos Anais do 8º Seminário Docomomo Brasil, Rio de Janeiro, 2009.pt_BR
dc.description.abstractEste texto apresenta uma reflexão crítica sobre o significado da arte moderna na arquitetura e no urbanismo da cidade do Recife - local de vivência e de formação acadêmica principal das autoras do texto, a partir da análise de obras significativas da produção de dois dos mais renomados artistas plásticos pernambucanos – Abelardo da Hora e Francisco Brennand. As obras selecionadas visam à análise comparada da relação entre arte, arquitetura e urbanismo em momentos históricos distintos: obras produzidas no contexto da produção modernista e obras recentes. Abelardo da Hora (1924) é escultor, ceramista, desenhista e pintor com formação em Direito (Olinda) e Belas Artes (Recife). É considerado um dos mais conceituados artistas do expressionismo brasileiro, havendo também forte viés de realismo e engajamentos político e social em sua vasta produção, que se destaca internacionalmente, sobretudo pela representação de tipos populares nordestinos. Algumas delas foram consideradas de forma comparada neste trabalho: uma obra em edifício de linhas modernistas, o painel no Hall de entrada no Edifício Walfrido Antunes (1962), projeto do arquiteto Waldecy Pinto (1958); painel no Edifício Joaquim Nabuco, esculturas retratando figuras de mulheres em edifícios residenciais e comerciais contemporâneos; e duas esculturas situadas em praças públicas: O Sertanejo (1962) inserido na Praça Euclides da Cunha, projeto de Burle Max de 1934; e Os Retirantes da Seca no Parque Dona Lindu em Boa Viagem, projeto de Oscar Niemeyer, cuja primeira etapa foi inaugurada em 2008. Francisco Brennand (1927) é ceramista e pintor, filho do industrial Ricardo Brennand. Foi aluno informal de Abelardo da Hora, Álvaro Amorim, Murillo La Greca e outros artistas pernambucanos. Fez cursos de pintura e cerâmica na Europa, onde teve contato com a obra de grandes mestres como Gaudi, Picasso, André Lhote e Fernand Léger. De volta ao Recife, em paralelo aos trabalhos desenvolvidos na fábrica de azulejos de seu pai, desenvolveu um grande número de obras que seriam reconhecidas no Brasil e no mundo, principalmente pela elaboração de seres abstratos, como símbolos da sensualidade do corpo (feminino notadamente). Destacamos neste trabalho apenas algumas de suas mais relevantes produções: Painel cerâmico produzido para o saguão do antigo Aeroporto Internacional dos Guararapes (inaugurado em 1958) e relocado para o novo prédio inaugurado em 2004; Painel Batalha dos Guararapes (1961-1962) que cobre a parede lateral do prédio onde funcionou o Banco da Lavoura de Minas Gerais na Rua das Flores, uma rua exclusiva para pedestres localizada no centro do Recife. Este trabalho objetiva analisar a relação transversal, integrada, e ao mesmo tempo paradoxal, destas obras com a arquitetura e o urbanismo em dois momentos distintos: no contexto moderno e na contemporaneidade. A partir da revisão da crítica especializada, de registros historiográficos, bem como dos depoimentos dos artistas e arquitetos envolvidos nas referidas obras, pretende-se observar se e como vem se alterando a relação entre a arquitetura e o urbanismo e as artes em geral.pt_BR
dc.description.sponsorship-pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherDOCOMOMO BRASILpt_BR
dc.subjectArte Modernapt_BR
dc.subjectArquiteturapt_BR
dc.subjectUrbanismopt_BR
dc.titleArte Moderna na Arquitetura e no Urbanismo recifenses - síntese e paradoxos, no ontem e no hoje: uma análise através de algumas das obras de Abelardo da Hora e Francisco Brennandpt_BR
dc.typeArticlept_BR


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